quinta-feira, 14 de outubro de 2010

As características da personalidade madura

1. A segurança emotiva e a percepção realística de si mesmo (auto aceitação)

Indica a capacidade de suportar a frustração, de modo que os estados emotivos não interfiram nos seus atos nem interfiram no bem estar dos outros. Os impulsos emotivos (da agressividade e da sexualidade) são assumidos, integrados e nunca reprimidos. Assim se fará um bom uso destas importantes energias impulsionadoras do crescimento do indivíduo. Esse processo é feito sem grandes perturbações. As frustrações são bem trabalhadas. Os conflitos e tensões, mesmo presentes, não são determinantes e não impedem o desenvolvimento de um autêntico senso de segurança e confiança. A segurança emotiva não consiste apenas na capacidade da suportação das frustrações, mas também na capacidade de trabalhá-las, ou seja, canalizar as energias emotivas para uma causa nobre e não para um perigoso processo de auto destruição.
Possui o senso da proporção das coisas, sabendo correr riscos razoáveis à luz do bom senso, onde a cautela e a prudência caminham lado a lado com a prevenção de expressões de pânico ou de dramatizações exageradas das diversas situações.


É um alguém capaz de exprimir o próprio pensamento, os sentimentos e convicções sem se sentir ameaçado ou sob o efeito do complexo de culpa. O ponto de vista dos outros na sua diferença e peculiaridade não o inibe nem lhe tolhe a liberdade de se exprimir com responsabilidade e no desejo de acertar e ajudar os outros. Sabe respeitar e levar na devida consideração a opinião e os sentimentos dos outros. Por isso, não se sente o dono da verdade nem se apresenta como um oportunista manipulador da opinião da maioria em prol dos próprios interesses. Suas intervenções são sinceras e se fundamentam na sincera busca do bem comum.
Sem perder a força propulsora dos grandes ideais que impulsionam a própria vida, a pessoa é realista e não dramatiza as situações ou experiências desagradáveis. Procura desenvolver um auto controle que não lhe permita de viver ao sabor das variações emotivas ou das imaturidades ou descontroles dos outros. O seu comportamento, substancialmente, não é reativo, mas pró-ativo, ou seja não são os impulsos emotivos imediatos que condicionam a ação a ser tomada, mas os princípios comportamentais que se considera como verdadeiros valores.

Sua vida é marcada pela graça do momento presente. Por isso, não vive o saudosismo improdutivo e paralisante do passado, nem se perde em vãs expectativas ou exagerada preocupação com o futuro. Nem muito menos vive num presentismo onde a vida parece condicionada e fixada no agora, constituído por momentos isolados, desconexos, sem sentido. As raízes profundas fixadas na salutar tradição do passado, com toda a grande riqueza de suas sapienciais heranças. O futuro suscitará antenas sensíveis, para captar os sinais dos tempos, de modo a não faltar uma bem compreendida preparação para o mesmo. Deste modo, a capacidade de programação será um poderoso preventivo para toda espécie de improvisação e de paliativos de última hora. Este mesmo momento presente, vivido intensamente, é também marcado pelo senso do realismo e por uma inteligente capacidade de adaptação às condições climáticas, geográficas, culturais, sociais, políticas e econômicas. Sem deixar de ser ele mesmo, saberá sensatamente adaptar-se às pessoas na sua diversidade, limites e valores. Saberá tirar proveito disso, mas sem manipular as coisas conforme as próprias conveniências. As respectivas exigências destas condições (do ambiente e das pessoas) são harmonizadas com as necessidades do indivíduo. O fato de estar numa determinada situação faz com que a realidade seja assumida assim como ela se apresenta, tentando de transformar o que for possível e assumir integrando na própria personalidade o que não é possível transformar.

Conviverá sem dramas com aqueles problemas que efetivamente ou momentaneamente não apresentam solução satisfatória. Não é um alguém que passa todo o tempo a se lamentar com expressões tais como: “deveria ser assim, ah se eu estivesse com outra pessoa ou noutro clima, ou noutra congregação, ou noutra vocação a situação seria melhor”, etc. Noutras palavras, a pessoa não vive de fantasias, de ilusões, mas a partir da realidade tenta nela encarnar os valores que acredita. Tudo isso, portanto, não significa que haja uma adaptação ou uma adequação passiva do indivíduo ao ambiente como se ele fosse um fruto do meio ou um consumidor parasitário do que lhe é oferecido ou imposto. O comportamento maduro nunca comportará atitudes masoquistas ou marcadas pelo vitimismo. Por isso, marcada por um comportamento resignado e apático, a pessoa imatura sente dificuldade na sua auto superação rumo a níveis mais altos de qualidade de vida, de amadurecimento e de efetivo crescimento.

Ao nível de inconsciente, quando não estamos atentos e inseridos no auto-conhecimento, nós colocamos sobre a nossa identidade as máscaras das quais os atores gregos faziam uso, quando representavam nas tragédias e interpretavam os vários personagens nas peças de teatro. Conforme era a máscara, da mesma forma era a voz e o comportamento. Aquele alguém interpretado não era o mesmo que o interpretava. Quando o senso da verdade de quem somos não é claro ou atuante, colocamos a máscara nas nossas atitudes para corresponder às expectativas dos outros, especialmente das pessoas significativas. Vem à tona este duplo aspecto: o que os outros esperam de mim e aquilo que eu quero apresentar de mim mesmo aos outros. A imagem que o indivíduo quer apresentar de si mesmo é o que tantas vezes prevalece. Se esse desejo de agradar for exagerado, ele acabará sendo um alguém não somente fragilizado, como também condicionado por uma variedade de identidades. Essa duplicidade ou multiplicidade de personalidades, atuadas conforme o momento ou a conveniência, gerará um terrível desgaste psicológico (com repercussões físicas e espirituais) gerando, assim, um notável desperdício de energia psíquica. Certos comportamentos trazem em si o desejo de externar uma boa imagem de si: o esforço de mostrar aos outros, o que se é capaz de fazer, tendo por alvo aumentar a credibilidade e por conseguinte reforçar a auto-estima. O problema é que, quando as coisas começam a andar mal ou quando surgem as contradições e a vida com suas aparências sofrem riscos, a verdadeira realidade que estava submersa ou camuflada vem à baila; e se desmascara a mesma realidade que se tentou esconder.

Porém, como a pessoa ideal não existe e o mito do super-homem ou da mulher maravilha é uma tola ilusão, os limites ou os condicionamentos que estão por trás de certos comportamentos hão de aparecer talvez através de desagradáveis surpresas. Por isso, a segurança emotiva significa também reconhecer os próprios limites, assumi-los com humildade e realismo, importa integrar as sombras, ou seja os elementos negativos da personalidade. Negá-los, camuflá-los, encobri-los poderá gerar uma ilusão desgastante e nociva para a alegria e a serenidade. Manter algo encoberto, sob a pressão implacável do medo nunca há de ser algo positivo. É bem verdade, que, para quem tem valores morais e éticos, e neles acredita, nunca deve desistir de vivê-los, nem deve, erroneamente, em nome da sinceridade, abraçar ou simplesmente viver em conformidade com os próprios impulsos ou as próprias inclinações quando estas revelarem contra-valores na sua forma de expressão. Esse senso da realidade levará a comportamentos equilibrados, balanceados e isento de destemperos, iluminado pelos ditames da razão e transfigurado pela fé. Portanto, nem o fracasso deprime, nem o triunfo leva a euforia.

A pessoa madura não idealiza as demais pessoas. Haverá de encará-las na sua realidade: podem errar de tantas formas e por tantos motivos conhecidos ou encobertos. Deste modo se evitará exigir dos outros aquilo que os outros efetivamente não podem oferecer.
Algumas limitações psicológicas ao nível de insegurança, como a rejeição de toda responsabilidade não deve ser considerada como virtude, mas fuga que nasce de um complexo de inferioridade. Certos medos de se expor ou medos de assumir certos riscos ou a fuga ao enfrentar alguns tipos de problemas pode revelar não tanto humildade, mas imaturidade. A meta de quem se comporta assim é manter-se numa tranqüilidade passiva, compreendida como fuga dos problemas, fuga obsessiva dos conflitos para salvaguardar uma dependência que a impeça de decidir e de pensar com a própria cabeça, assumindo as responsabilidades da decisão tomada. O cuidado obsessivo de não turvar as águas, de não levantar poeira que leva à manutenção de uma «paz de cemitério», mesmo quando a verdade e o bem maior estejam em jogo, pode revelar um perigoso descaso e um comportamento infantil. Talvez se entenda como é perigoso este quadro de religiosos, consagrados e cristãos leigos que buscam na vida comunitária do matrimônio ou da vida consagrada um doce refúgio, um ninho acolhedor para esconder seus medos, seus traumas e recalques bem como acomodar sua frágil personalidade num lugar longe dos conflitos ou desafios desgastantes. O mesmo princípio se pode aplicar no caso de pessoas que procuram a solidão ou o isolamento não por motivações nobres tais como a oração, a contemplação, a atividade intelectual, mas simplesmente para não enfrentar os desgastes e as exigências da convivência com os outros. E este fenômeno tem sido muito comum nos últimos tempos (não querer partilhar o próprio espaço físico, os próprios bens, as próprias idéias e sobretudo a própria vida).
Concluindo...

Parece desafiante e exigente este projeto de maturidade. Talvez, por isso mesmo ele seja bom. Afinal, maturidade não se alcança dando saltos mágicos, mas dando passos, pacientemente, insistentemente. Os desafios serão sempre uma fonte inexaurível de crescimento e de estímulos para melhorar. Basta acreditar e investir.

BOX:
1- “Quando não estamos atentos e inseridos no auto-conhecimento nós colocamos máscaras sobre nossa identidade”.
2- “A pessoa madura não idealiza as demais pessoas”.
3- “Maturidade não se alcança dando saltos mágicos, mas dano passos, pacientemente, insistentemente”.

Pe. Antônio Marcos Chagas
Comunidade de Aliança Shalom

sábado, 4 de setembro de 2010

Perseverança: Caminho para bons frutos

MT 24,11:" Entretanto, sede perseverantes até o fim"

Queridos, creio que todos - sem excessão alguma - já passaram, ou estão passando por momentos de intenso conflito; somos atacados de todos os lados imagináveis, e ou, inimagináveis. Caimos na mornidão espiritual; não oramos mais como deveríamos e nossa vida vai se afastando de Deus. Tomemos muito cuidado irmãos, pois muitos estão caindo em um ativismo muito grande. Achamos que é possivel viver uma vida qualquer e nos lançamos ao lamaçal de outrora (II Pd 2, 22). Vamos perdendo a essência e, sem perceber, voltamos a viver uma vida de pecado até pior do que já vivemos (II Pd 2, 20). Já dizia Santo Afonso de Ligório: "Quem reza se salva, quem não reza sem condena".



Deus Pai em uma conversa com Santa Catarina de Sena nos diz que não existe força no Céu e na Terra que pode nos fazer pecar, pois pela virtude do sangue de Jesus nós estamos livres. Rom 8, 1: "Não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo" . Portanto, pecamos porque queremos e nos afastamos da intimidade com Deus porque queremos e assim não damos frutos de santidade. Queridos, se não estivermos em Deus não daremos frutos (Jo 15, 5). A palavra de Deus compara os demonios como frutas verdes (Ap 6, 13) e, portanto, nós precisamos estar enraizados em Deus para que assim demos frutos maduros que agradam ao Senhor. A perseverança gera constância irmãos e o céu clama por pessoas comprometidas com o Senhor, que estejam ligadas a esta arvore que é o próprio Jesus. Lutemos irmãos, sejamos constantes em nossa fé para que, assim, diante de Jesus, possamos dizer: "Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé" (II Timóteo 4,7)

"Começar é para muitos, perseverar é para santos" (São José Maria Escrivá)

domingo, 8 de agosto de 2010

O Papa pode errar?



Com o coração ardente em defesa da Igreja neste tempos tão difíceis, venho por meio deste artigo esclarecer algumas duvidas concernetes à Autoridade Papal.

Quando dizemos que o Papa é infalível dizemos que ele não pode errar quando ensina uma verdade de fé e de moral na sua missão de sucessor de São Pedro. Assim, quando o Papa diz algo em relação á Santa Doutrina, ele claramente não pode ensinar o erro, pois o prórpio Jesus ao fundamentalizar á sua igreja nos diz: "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18). Este fato bíblico demostra que em hipótese alguma o Papa pode ensinar algo que se contradiz a verdade de fé. A Igreja está fundamentada na rocha que é Pedro (Papa), istó é, a autoridade suprema da igreja de Jesus. Se portanto, o Papa é a pedra na qual é edificada a Igreja, como que pode ser ensinado o erro? Certamente se isto fosse possível toda a estrutura viria a cair, pois sem a pedra fundamental como uma estrutura aguentaria?

Podemos perceber que, ao longo dos séculos, esta mesma estrutura sofreu seríssimos ataques, mas que de forma alguma ela se abalou ao ponto de ser destruida. Isto é confirmação claríssima que as portas do inferno não puderam e nem irão prevalecer sobre esta Igreja, fundada não por homens, mas por aquele que é o nosso Senhor e Salavador. A Igreja é sonho de Deus, vontade de Deus e verdade de Deus; nela podemos colocar nossa confiança. O Senhor constituiu um só pastor para todo este rebanho; aquele que foi dado o poder das chaves e que possui direta intimidade com o Espirito Santo. Queridos irmãos temos o Papa, sucessor de Pedro; a rocha que não se desfalecerá. Nele o Senhor se utilizou, se utiliza e irá se utilizar para manifestar suas verdades e anseios para o mundo. Confiemos nos pronunciamentos do Papa. Deus confia a ele a missão de nos pastorear rumo à Jerusalém Celeste.


É claro que o Papa também é ser humano, e como tal, está sujeito ao pecado como qualquer um de nós. Mas ele nunca poderá errar quando se manifesta em alguns pontos. Vejamos onde o Papa é infalível:

a)Quando fala "ex cathedra", isto é, quando fala como Pastor supremo e Mestre supremo para toda a Igreja.
b)Quando decide ou define uma doutrina de fé ou de moral para todos os fiéis. (Quando o Papa fala sobre ciência, política e etc., não é infalível)

O motivo da infalibilidade do Papa é a assistência direta do Espírito Santo. A Confirmação da infalibilidade do Papa está contida no Evangelho de São João: "Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21, 15-17) destas palavras são claras: Pedro como Papa deve ensinar a verdade e proteger os fiéis do erro, assim como todos os seus sucessores ao cargo Papal.

Seria hipocrisia se dissesemos que Pedro e seus sucessores ensinam o erro pois Deus não permitira esses erros para a sua própria igreja e muito menos mentiria quando disse: "Apascenta minhas ovelhas" ou "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja"

A igreja é fundamento da verdade e não pode ensinar o erro: "Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade." (I Tm 3,14-15).

Aonde está o Papa, aí esta a Igreja de Cristo!!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Parresia: Experimente!

A Paz de Cristo e o Amor de Maria!

Sejam todos acolhidos no imenso amor que o Senhor tem por todos nós.


Meu nome é Raone Ferreira de Souza, exerço um ministério missionário como músico e pregador e já a algum tempo vinha me perguntando sobre o que o Senhor queria de mim. Me indagava sobre o meu chamado, meu apostolado, minha vida. Observava a cada dia que muitas coisas ocorriam em minha volta; uma juventude que se perdia, familias que distruiam, pessoas feridas, sem rumo, sem vida e sem Deus. Orava ao Senhor e pedia a graça de ser usado, de ser verdadeiramente util a salvação das almas. Me interrogava: Mas como Senhor? O que fazer? Como fazer? Lembro-me de recordar claramente um dos livros do Pe. Jonas Abib, onde ele nos orientava sobre deixar que o Espirito Santo reinflamasse em nós o dom de Deus (I Tim 1, 6). Recordei-me fortemente das palavras deste sacerdote: "Seja atrevido no Espirito". Querido, o que os apóstolos receberam foi isso, nada menos do que Parresia.


Esta palavra vem do Grego e quer dizer: ousadia, coragem, intrepidez, dessasombro. Em nossa realidade este dom é de extrema necessiadade para nós cristãos. Lembremos que os dias são maus (Ef 5, 16) . O mundo está sedento de algo diferente; estão sedentos de Deus e talvez nem saibam disso. Quantas pessoas se perdem por falta de anuncio de nosso parte. Quantas vezes negamos o pão da palavra; e não estou aqui falando de pessoas que simplesmente pegam em um microfone e começam apregar em um Grupo de Oração ou em algum encontro. Não! Estou falando de cada um de nós (a começar por mim) que deixamos de alimentar aqueles que estão em nossa volta com nosso testemunho e nossa ação profética.


Recentemente encontrei uma antiga amiga, não desconfiava do que ela estava passando. Mal sabia - e se talvez tivesse sido ousado e anunciado à ela - que ela estava com depressão. Tinha perdido o emprego, o namorado, estava desanimada em tudo. Passou despercebida sua situação porque eu não estava em sintonia com Deus; estava vivendo uma vida de qualquer jeito e sem uma verdadeira intimidade com Jesus. Quatro dias depois, em uma segunda-feira, recebi a amarga notícia que ela tinha falecido. Se talvez tivesse sido ousado e, ao menos, ter dito o quanto Deus a amava. Mas não estou me culpando, porque a culpa de sua morte não foi minha; essas coisas acontecem, mas eu poderia ter sido um sinal profético, uma luz em meio às trevas de sua vida. Queridos Deus precisa que nós sejamos este sinal profético.


Em nome de Jesus, saia do seu comodismo. Chega de desculpas! Está na hora de almejar mais em sua vida. Peça a Deus a Parresia, este dom maravilhoso que nos dá coragem e ousadia de anunciar. Sejamos como Pedro e João a porta do templo chamada Formosa (At 3, 1 -11). Que tenhamos a coragem de Pedro em Pentecostes (At, 2)


Está na hora de clamarmos um avivamento, um verdadeiro Pentecostes em nossas vidas!


Um pequeno testemunho que aconteceu comigo: Certa vez estava voltando da casa de uma pessoa. Já era tarde, por volta de meia-noite e vinha rezando o rosário em minha rua. Vivo em um local rodeado pelo tráfico, só em minha rua- que é bem pequena - possuia três pontos de tráfico. Havia um jovem, que era dono de uma dessas bocas de fumo que estava na rua andando pra cima e para baixo; parecia meio desnorteado, precocupado e bem aflito. Continuiei andando e a doce voz do Espirito Santo soprou em meu ouvido que era para voltar e dizer a este jovem o quanto Deus o amava e o quanto Deus queria dar à ele uma vida nova. Fiquei assustado, mas confiante. Pedi ao Esieiro Santo que me desse este dom, o da Parresia, de lhe anunciar sem medo, com desassombro aquilo que o Senhor me falara. Dei meia volta e fui de encontro a este jovem. Comecei a conversar e lhe falei aquilo que o Senhor tinha me pedido. Ele estava drogado mas conversou comigo muito bem. Rezei uma ave-maria por ele e fui embora. Pensei comigo: "eu fiz o que Deus me pediu", mas fiquei na duvida se surtiria efeito. Passado quase um mês estava voltando para casa naquela mesma hora e derrepente eu ouvi alguém gritando meu nome em meio a rua. Fiquei muito assustado quando aquele jovem vinha em minha direção. Ele parou, deu um sorrizo - muito alegre por sinal - e me dirigiu as seguintes palavras: "Queria lhe agradecer por ter falado comigo naquele dia, estava muito deprimido. Tinha sido jurado de morte e apenas aguardava a minha morte na rua. Estava nervoso e muitas pessoas naquele dia, incluindo dois pastores vieram falar comigo. Eu quase bati em todos eles, estava com raiva. Mas quando você chegou senti uma paz muito grande (lembram que eu estava rezendo o terço?) e me decidi a partir daquele dia que iria parar de vender droga e que eu nunca mais me drogaria, por que agora eu sei o qaunto Deus me ama. Obrigado!"Algum tempo depois ele teve que ir embora fugindo daqueles que queriam matá-lo. Mais a palavra de Deus mudou a vida dele. Ele não morreria mais, mais sim viveria uma nova vida. Acabou com o tráfico, se mudou, se casou e agora é um profeta de Deus.


Querido! filho bendito de Deus, este blog é pra você que almeja viver uma vida radical em Deus; de santidade, de testemunho, de alegria e de Parresia! Nos encontremos no altar santo da Eucaristia.

 
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